domingo, 27 de maio de 2012

A vida está "quase" difícil!

A vida para a nossa geração começou a ser mais difícil do que até então havia sido. Crescemos com os nossos pais a darem-nos tudo, a proporcionarem-nos todos os caprichos, onde estudar no ensino superior era normal e não mais do que a obrigação de todos. Ir de férias com os amigos com os pais a custearem as férias tornou-se normal, ter carro também, playstations, telemóveis de última geração... por aí em diante, tudo isto se transformou em poucos anos um direito adquirido para as gerações mais novas. Atualmente as coisas começaram a mudar, os pais, os jovens começaram a perder esses direitos ditos normais e após as reduções nos vencimentos, o aumento da dificuldade em encontrar emprego, as pessoas começaram a encontrar dificuldades onde anteriormente apenas encontravam facilidades. 
O assunto é, foi e será amplamente debatido, com inúmeros argumentos para os mais diversos gostos, mas tenho a certeza de algo, que é irrefutável e de que não podemos fugir, é que o pais estava a viver acima das suas possibilidades! O estado social deve existir sim, mas é impossível termos todos a nossa casa, o nosso carro, ter cuidados de saúde grátis, dar rendimentos sociais, reformarmos-nos cedo... isto pura e simplesmente não é possivel! Quem é que paga isto? A pirâmide tem de estar corretamente posicionada e jamais funcionará com igual número de trabalhadores ativos e de trabalhadores inativos. 
Sim, existem dezenas de exemplos que o estado deveria dar e os seus governantes são os primeiros a valer-se da sua posição de decisão para tirarem beneficio próprio, mas isso é apenas parte do problema!
Volto a reafirmar a minha opinião, a Europa tem andado a viver acima das suas possibilidades. Portugal tem feito imensas obras, obras para as quais foi necessário encontrar financiamento junto da banca e que agora representa a grande parte do endividamento com que nos debatemos. Na nossa casa se geríssemos o orçamento de igual forma estaríamos a viver na rua!
É inaceitável que não se responsabilizem os culpados e essa será talvez a razão mais forte para se ter chegado a este ponto. Se ninguém é julgado pelas decisões que toma, o que importa se elas não derem certo?

Tem de ser! Não apetece, ninguém gosta, mas temos de começar a viver dentro daquilo que conseguimos pagar! E talvez não fosse má ideia tentarmos começar a fazer algumas poupanças, porque o que vem lá não vai ser melhor...

domingo, 6 de maio de 2012

Ensino Superior

Quando nos inscrevemos no ensino superior esperamos que o mesmo seja...superior! Se o fazemos num grau de mestrado nitidamente procuramos mais, mais formação, mais conhecimentos, melhorar o currículo... mas se a iniciativa parte de nós a motivação está à partida garantida! O ensino superior privado tem uma particularidade que é a de não ser barato, logo penso ser plausível esperarmos profissionais acima da média, que dêem aulas acima da média e que saibam ensinar com qualidade!
Se alguém nos pergunta se vale a pena e nós respondemos que não, estamos a ser mal educados? 
Se os professores não levam as coisas com o rigor que deveriam, a culpa é nossa? 
Se nós formos maus alunos eles devem avaliar-nos como tal, essa é a ferramenta deles, mas nós podemos achar que o ensino, as aulas, os métodos não corresponderam às expetativas não podemos?
Estudar no final de uma semana, ao fim de semana é cansativo. Não é a nossa altura mais recetiva, como maior capacidade de aprendizagem, logo não é fácil. Mas como em tudo na vida, quando o líder é bom, transmite os conteúdos com facilidade e entusiasmo, e os liderados seguem-no. 

Não quero dizer que não tive a sorte de ter bons professores, mas apenas de tive o azar de ter alguns pouco entusiasmados a leccionar as suas aulas! Se eu for um fraco aluno, gostava de saber o que estou a fazer mal, porque só assim posso melhorar!


Um bom ensino superior tem a obrigação de ter professores superiores! Não sei, digo eu, ou pelo menos é esta a minha opinião!

Boa música!